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23-11-2006

O sal é importante para a saúde


Portugueses consomem sal a mais e industrialmente empobrecido

A nutricionista Ana Carvalhas defendeu ontem que o sal é importante para a saúde desde que o consumo seja regrado, mas lamentou que o sal de qualidade esteja a ser trocado pelos portugueses por sal industrial empobrecido.

As advertências da nutricionista são feitas numa conferência sobre o tema "O Sal e a Saúde", promovida pela Universidade de Aveiro, no âmbito da Semana Aberta da Ciência e Tecnologia.

O sal é o cloreto de sódio, correspondendo a 40 por cento de sódio e 60 por cento de cloro.

Conforme explica aquela especialista, "o sódio tem papel activo na absorção de outros nutrientes no intestino delgado, e é o maior electrólito extracelular regulador do equilíbrio hídrico, do pH, da pressão osmótica e importante na transmissão do impulso nervoso.

O cloro, por seu turno, protege o equilíbrio ácido-base, auxilia a absorção do potássio, entra na formação do ácido clorídrico do estômago e aumenta a capacidade de transporte do dióxido de carbono dos tecidos para os pulmões".

Apesar da importância para o equilíbrio do organismo, "é consumido em exagero pelos portugueses que, segundo Ana Carvalhas, ingerem em média, 12 gramas por dia, quando o valor adequado se situa entre as três e as quatro gramas diárias.

"A ingestão excessiva de sal pode fazer subir a tensão arterial, aumentando os riscos de acidente vascular cerebral e doença cardíaca, provocar cancro de estômago, insuficiência renal, enxaqueca e outras cefaleias, inchaços, pernas entumecidas e turgescência de veias e capilares, além de que promove perdas de cálcio, agravando a osteoporose", descreve.

De acordo com a nutricionista, cada vez mais se consome "comida industrializada, que já tem sal escondido na sua composição" e existe "o mau hábito bem português de ainda polvilhar com sal os alimentos depois de confeccionados", aumentando a ingestão diária de sal.

A agravar a situação provocada pelos excessos, o sal que em geral é con sumido em Portugal é processado industrialmente, perdendo características nutric ionais, durante o processo de lavagem a que é sujeito.

Ana Carvalhas explica que "são eliminados componentes nomeadamente o plâncton e o krill, óptimas fontes de cálcio natural, magnésio, zinco, cobre, moli bdénio. O sal refinado, porque lavado, é empobrecido e, posteriormente, "enriqu ecido" com aditivos químicos de compensação, em quantidades não fisiológicas, prejudiciais".

"Há sal e sal. O simples cloreto de sódio, não se compara nem nas quali dades nem em sabor, ao sal marinho tradicional, esse sim, o verdadeiro sal de cozinha extraído das salinas tradicionais" elucida.

Segundo Ana Carvalhas, Portugal está a consumir sal de inferior qualidade, quando tem as características climatéricas ideais de sol, vento e temperatura, para produzir um sal de propriedades únicas: a flor de sal.

A flor de sal é extraída da fina camada de cristais que se forma à supe rfície das salinas e é constituída por aglomerados de microcristais facilmente desintegráveis, sendo óptima para a mesa e, especialmente, para as saladas, com a vantagem de que não sofre qualquer tipo de processamento, pelo que é um sal emb alado directamente após a colheita.


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